Dóris coordena a Casa de Amparo Pró-Vida, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, e que acolhe mulheres grávidas com risco de aborto. Ela vai estar, na Capital, no próximo domingo (17).




Foto: Reprodução / Internet


Dóris Hipólito vem a Fortaleza para dar curso de aconselhamento pró-vida


Ela percorre comunidades da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, para ajudar gestantes em situação de vulnerabilidade social e econômica a seguir com a gestação. Maria das Dores Hipólito Pires, mais conhecida como Dóris Hipólito, é ativista pró-vida há 25 anos e afirma que já salvou milhares de bebês da possibilidade do aborto. “Posso testemunhar que, em 25 anos de trabalho, mais de 3.000 crianças foram salvas”, disse Dóris, em entrevista ao programa Sim a Vida, da TV Evangelizar.


Professora de História e Geografia, ela largou a profissão, em 2007, para se dedicar exclusivamente à Casa de Amparo Pró-Vida, que acolhe mulheres grávidas e oferece suporte à gestação. Dóris vem a Fortaleza para conduzir o Seminário Pró-Vida. O evento acontece, no próximo domingo (17), no auditório da Ultralimpo (Rua Acilon Gonçalves, 5665, Eusébio), das 8 às 16 horas. O objetivo do encontro é falar sobre a preservação da vida e do funcionamento do projeto de acolhimento de gestantes em situação de vulnerabilidade. Dóris também vai ministrar o curso de aconselhamento pró-vida, “para ensinar o que dizer a uma gestante que intenciona abortar”.

Informação

Na análise da ativista, o que leva a maioria das mulheres a decidir pelo aborto é a falta de informações e condições financeiras. Ela cita, ainda, a questão da violência doméstica, que fragiliza a gestante. “Não dizem para ela que aquele bebê com 20 dias já tem um coração batendo forte. Não explicam que com 12 semanas ele está todo formado. Elas desconhecem essa realidade”, reflete Dóris.


Segundo ela, a mulher quando é informada fica sabendo o que é o aborto e as sequelas físicas que ficam sem contar as psicológicas. “Ela tira o bebê do ventre, mas nunca da cabeça. Ciente desses passos, a mulher repensa a decisão”, argumenta Dóris. “Depois entra as questões financeiras e familiares. Em 40% dos aconselhamentos, nos deparamos com essa realidade. Primeiro a desinformação, seguida da pobreza e também da violência, quando o pai não quer a criança. Em muitos casos, a mulher é ameaçada pelo companheiro a não seguir com a gravidez. Nosso trabalho é amplo, então envolvemos a família toda para ajudar à gestante”, completa.

Saiba mais

Em 2007, Dóris Hipólito conheceu uma grávida, com deficiências físicas e mentais, morando debaixo de um viaduto. Ela alugou uma casa para ajudar a gestante. Logo apareceu outras mulheres em situação semelhante. A partir daí, ela formalizou a iniciativa e criou a Casa do Amparo Pró-Vida.


Ela compartilhou a iniciativa e ajudou a fundar outros centros de apoio à maternidade em igrejas locais. O objetivo é oferecer assistência médica e formação profissional, para suprir as necessidades da mãe e do bebê.  O trabalho de Dóris multiplicou ao longo dos anos. Hoje, muitas mulheres que foram assistidas pelo projeto atuam como voluntárias cuidando de gestantes em situação de vulnerabilidade.

   

Sempre enfrentando dificuldades para manter o lugar de acolhimento, Dóris continua firme, sustentada pela força da esperança que irradia do rosto das crianças retratadas na sua parede. Ela recita para si mesma: “Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso”.

 

Com informações do programa Sim à Vida e do site aleteia.org


Mais informações:  (85) 98683-1169 – Verônica Rosendo Tavares

 

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