A civilização sobreviveu graças a convivência. Nas sociedades pré-históricas os seres humanos precisavam um do outro para não morrer. Juntaram-se para enfrentar o meio ambiente que era hostil e as condições de vida precárias. O instinto de sobrevivência os enfiou em cavernas e a volta do fogo. Participar de um grupo ao mesmo tempo garantia a busca mais eficiente de alimentos, geralmente caça, e a defesa diante dos ataques de animais em busca de comida.


Ainda que as regras sociais fossem bastante primitivas, todos sabiam que era preciso resolver as divergências dentro do grupo. Com o sem a intermediação dos mais fortes e ou mais velhos. Mesmo com a revolução agrícola e a formação das sociedades hidráulicas os grupos não se desfizeram, pelo contrario aumentaram e fundaram civilizações como egípcia, mesopotâmicas, chinesa e hindu.


Mesmo com a formação de grandes impérios e conquista de outros povos, nenhum Estado poderia viver constantemente em guerra. Passada a conquista era necessário estabelecer as regras de convivência, sob pena de, mais cedo ou mais tarde, os conquistados se revoltarem contra os conquistadores.

* Heródoto Barbeiro é escritor e jornalista da RecordNews e R7.com – herodoto@r7.com

 
*Artigo publicado no blog do autor (noticias.r7.com/blogs/herodoto-barbeiro) e reproduzido com sua autorização

 

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