A caminhada em torno dos dias de 2008 está chegando ao fim. A análise dos anos em nossas vidas é sempre relativa. Lembro de alguns com especial carinho, por terem tido importância em algumas áreas de minha vida pessoal, profissional ou na trilha pelo crescimento espiritual.
O acúmulo dos anos provoca nos seres mais atentos e interessados em progresso próprio, no que chamam por aí de experiência. Aprendi com o passar do tempo que as coisas acontecem de acordo com o que fizemos tempos atrás. A frase que melhor resume este pensamento é a que afirma que a gente colhe o que planta.
Sempre tive vontade de ter um filho. Mentalizava isso, pensava, desejava e, pluft, Gabriel está aqui entre nós. Compartilho com ele uma vivência muito proveitosa, com pai e filho descortinando juntos países, sabores, praticando ensinamentos e se engajando em ações humanitárias, além de uma sadia e amorosa relação, que me enche do mais puro deleite e me coloca na categoria dos pais corujas.
Profissionalmente entrei para o jornalismo quando a carreira era pouco rentável e a opção não era bem vista por nossos pais, que ansiavam por uma vaga no Banco do Brasil. Também pensei positivo e hoje me considero feliz materialmente, tendo condições de suprir todas as necessidades que eu e minha família temos.
Na literatura escolhi o caminho da produção e da publicação. Não dando ouvidos para os pessimistas de plantão, fui escrevendo e conseguindo, de maneiras diferentes, publicar todos os 21 livros que trouxe ao planeta Terra.
No plano espiritual, depois de ler sobre muitas almas boas e refletir sobre ensinamentos diversos, percebi que um fio dourado perpassava por tudo e por todos, o fio luminoso da caridade, da ajuda ao próximo, não encontrando este tipo de serviço humanitário, nenhuma contra-indicação. Mesmo tendo uma forte corrente contrária e egoísta tentando desestabilizar as pessoas que se dedicam a minorar a dor alheia, em todas as áreas, segui por esta trilha e hoje, feliz, tenho o carinho de todos que me cercam e até dos que de longe aplaudem a Casa do Bem.
O coração não podia ficar de fora deste amoroso relato e, também me abençoou com o encontro de minha companheira, amiga, amante, esposa, mulher. Nunca perdi as esperanças de ter uma convivência com alguém que me proporcionasse tantas emoções e me introjetasse novamente no mundo que chamamos de família, o que gosto muito e penso positivo para continuar por todo o sempre.
Sendo assim, meus queridos leitores, fica fácil perceber que todas as maravilhas que acontecem em nossas vidas, são na verdade fruto de pensamentos positivos e ações concretas.
Devemos traçar nossos objetivos, fazer escolhas, enveredar pelos caminhos escolhidos e, agir. As leis espirituais que estão em vigor no universo apontam nesta direção.
Minha experiência neste quase meio século de vida aponta no sentido de que realmente colhemos o que plantamos. Tenho expandido amor para o universo e tenho recebido de volta o carinho de todos.
Ouso sugerir que o amigo leitor faça uma análise de sua vida e mude o foco dos seus pensamentos. Queira bem a todos, deixe os animais seguindo sua jornada espiritual, entre num serviço voluntário ou faça sozinho algo por alguém ou uma causa qualquer, busque a formação de uma família, introduza valores humanos em suas relações profissionais e sociais e faça a sua rápida passagem por este corpo material, ter uma serventia espiritual.
Se o querido leitor quiser que de 2009 em diante, a vida seja realmente interessante, é preciso começar agora mesmo, a pensar e agir de maneira positiva.
Que todos os anos que passaram, tenham sido de bom plantio, a terra precisa ser sempre arada com os adubos da alegria, para que os frutos da colheita futura tenham sempre o doce sabor do bem viver.
Francisco Souto Paulino
Jornalista e Presidente da Agência da Boa Notícia
boanoticia@boanoticia.org.br