O Supremo Tribunal Federal (STF) deve iniciar nesta quarta-feira (7) o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 5581) que inclui o pedido de interrupção da gravidez



Foto: Reprodução / Internet


O Supremo Tribunal Federal (STF) deve iniciar nesta quarta-feira (7) o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 5581) que inclui o pedido de interrupção da gravidez como uma possibilidade excepcional para mulheres infectadas pelo vírus Zika. O diagnóstico, durante a gestação, está associado a casos de microcefalia e outras malformações fetais. Considerando a pauta, organizações não governamentais publicaram, na edição desta quarta-feira, no jornal Correio Braziliense, um dos mais tradicionais veículos de comunicação de Brasília, um anúncio pedindo que o STF não libere o aborto.


Assinado pelo Movimento em Favor da Vida (Movida), Brasil Sem Aborto, Associação Estação da Luz e pela Agência da Boa Notícia, o anúncio argumenta que uma “mulher é acometida por este vírus na gestação, menos de 10% dos bebês nascem com a síndrome congênita ligada à doença. No melhor estudo populacional, feito na Polinésia Francesa, apenas 1% das crianças foram afetadas”.


Para Fernando Lobo, coordenador do Movida, “além de admoestar os ministros do STF sobre uma possível decisão que entendemos como abominável, o anúncio tem também como objetivo esclarecer e informar o povo brasileiro sobre o caso”.


O manifesto destaca, ainda, defender o aborto neste caso revela preconceito para todas as pessoas com deficiência que já nasceram. Além dos mais, segundo recentes pesquisas de opinião, mais de 85% da população brasileira é contra a legalização do aborto no País. Portanto, senhores juízes, que a caneta da lei sirva para proteger as mães e crianças”, pede o anúncio.


 

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here