A solidariedade faz parte da vida estudante cearense Marília Karen Silva Tomás, 15 anos. Desde cedo, acompanha a mãe Charliane Cruz em visitas a entidades beneficentes de Fortaleza. Ano passado, na festa do Dia da Criança no Lar Menino Jesus, que hospeda crianças e adolescentes com câncer, Marília ficou comovida ao ver duas adolescentes em tratamento quimioterápico, “cobrindo a cabeça com lenços e brincando de ter cabelo”. No caminho para casa, teve a ideia de cortar parte de sua longa cabeleira, doar as madeixas para fazer uma peruca e alegrar nem que fosse uma das meninas. Contou para a mãe, que a estimulou a disseminar a proposta entre outras amiguinhas do Colégio. Este ano, nasceu a campanha #UMPEDACINHODEAMORNÃODOI.
Junto das amigas Thamires Sousa, Jamilly Santiago e Thalya Cavalcante, todas com 16 anos, e colegas de turma no Colégio Ary de Sá, Marília começou a buscar, pela internet e por telefone, o apoio de cabeleireiros tanto para fazer os cortes de quem se disponha a doar os fios como para confeccionar as perucas, o que é mais complicado. A primeira adesão veio de D. Francisca, cabeleireira de um salão no bairro Manuel Sátiro. “Por telefone, ela gostou da ideia e disse que, mesmo sem ter muito tempo, seria voluntária porque, no passado, uma pessoa foi muito boa com ela e lhe ensinou a profissão de cabeleireira. Agora é uma forma de ajudar alguém”, conta Marília.
Mas a tarefa de fabricar perucas é complexa por isso Marília e suas amigas pedem o apoio de mais profissionais. “Já temos muitos cabelos doados”, avisa. A intenção é ampliar a campanha e doar perucas para qualquer pessoa que esteja passando por tratamento quimioterápico, que entre os efeitos colaterais está a perda dos cabelos.
Cabelos e muito mais
Marília ressalta que há muitas formas de colaborar com a campanha. Pode ser doando, no mínimo, 15 centrímetros de cabelo para a confecção das perucas, “também podem ser doadas perucas já feitas sintéticas ou verdadeiras, lenços para cabelo e acessórios”, diz. Como elas visitam entidades que recebem crianças e adolescentes, querem também coletar doações de roupas, calçados, alimentos, material de higiene, material escolar e brinquedos.
Qualquer tipo de ajuda para divulgar a campanha também é bem recebida. Karen elaborou um projeto e conseguiu do colégio onde ela estuda a arte da campanha. Mas como as garotas pretendem que a ação seja permanente, solicitam a doação de banners, panfletos, adesivos personalizados. Elas também planejaram confeccionar camisetas para serem vendidas e a renda servir para ajudar na campanha.
Na fanpage, Marília deixa o recado: “a campanha não terá datas finais, meu maior objetivo além de estar trazendo a felicidade, o amor e ajuda , será dar continuidade ao projeto tendo em vista que ele começou com uma ideia pequena e hoje já tem tomado grande proporção entre os que querem ajudar. Nossa meta também será atingir o maior numero de pessoas possíveis para estar participando da Campanha quem sabe até promover a campanha para toda Fortaleza, através das redes sociais, nos dias de visitas aos lares, etc.”
Saiba mais na fanpage Campanha#UMPEDACINHODEAMORNÃODOI.
Mais informações: Marília Karen, criadora da campanha – (fones: 85 32827644, e 96411742) / e-mail: mariliakarenMED@hotmail.com
Aqui é a Maria Da Silva, e quero parabenizar você pelo seu artigo escrito, muito bom vou acompanhar o seus artigos.