Quem acompanha a tumultuada peleja em Brasília que discute há 18 anos a legalização do aborto no Brasil, já sabe: 2011 é o ano da decisão! O atual governo vem sinalizando com um prazo limite para que o País siga, em definitivo, o exemplo de nações mais avançadas. Mas desde quando legalizar o aborto é sinônimo de avanço? Parece-me que, no campo ético, moral e humanista, é um retrocesso sem precedentes que pode até ser comparado à pena de morte. Um país que não respeita a vida do que sequer tem como se defender traz uma contradição brutal e perigosa no conceito de justiça social. O direito à vida é inviolável e cláusula pétrea de nossa Constituição.

 

Portanto, eleitor, perceba a importância do seu voto. Procure saber o que pensam sobre o assunto seus candidatos, especialmente os que concorrem a vagas no Congresso. Ou são contra ou a favor da legalização. Qualquer resposta diferente é pura conveniência de político “em cima do muro” que não quer se desgastar. Legalizar o aborto representaria uma derrota na causa da defesa da vida.


O fato é que 87% da população é contra o aborto. Mesmo assim o fantasma da legalização ronda o Congresso de forma cada vez mais ameaçadora justamente pela omissão da maioria que não cobra, desde já, um posicionamento “pró-vida” de seus políticos. Já dizia Martin Luther King: “o que me incomoda não é o grito dos violentos , mas o silêncio dos bons”.


Hoje não precisamos usar argumentos religiosos para defender a vida desde a concepção. A ciência comprova que com 19 dias de concebida a criança tem um coraçãozinho batendo no ventre da mãe e que seu DNA é próprio, individual, diferente do pai e da mãe. É um ser humano único!


A vida de milhões de crianças depende de você. Repito: milhões! Estima-se que 1,5 milhão de abortos são feitos hoje no Brasil. Em uma legislatura de quatro anos, significa seis milhões de brasileiros mortos antes de nascer! Imagine quantos seriam se essa horrenda prática fosse referendada por lei? O Brasil ainda é símbolo mundial de resistência pró-vida. Cabe a nós, com o voto, mantermos vivo esse título ou lamentar depois a implantação da cultura de morte no seio da pátria.


* Artigo publicado em 25.09.2010 no jornal O Povo e reproduzido neste site com autorização do autor.


Luís Eduardo Girão é Produtor de Cinema e Membro da Executiva Nacional do Movimento Brasil sem Aborto. – legirao@hotmail.com

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