A partir do episódio da morte de seu pai, o jornalista e militante comunista Celso Castro, em circunstâncias misteriosas, a diretora brasileira Flávia Castro, reconta o drama da família que viveu exilada na época da Ditadura Militar. História que muitas famílias viveram. Castro e sua mulher, Sandra Macedo, tiveram de deixar o Brasil no início dos anos 70, levando os filhos. A família passou pelo Chile, Argentina, Venezuela e França. Em 1984, anos depois de voltar ao Brasil, já separado da mulher, o jornalista foi encontrado morto no apartamento de um ex-oficial nazista, em Porto Alegre. Ele teria entrado no local a força. A polícia diz que ele cometeu suicídio. Por meio da narração de cartas de Celso e tocantes depoimentos de seus familiares, sua história é resgatada nesse longa de estreia de Flávia. O filme recebeu premiações no Festival de Gramado 2010 (Melhor Filme pelo Júri de Estudantes e Prêmio da Crítica), Festival do Rio 2010 e Festival de Biarritz 2010 (Melhor Documentario) e Festival de Punta Del Este 2011 (Melhor Filme). Em Fortaleza, está em cartaz no Unibanco, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.