Acreditar. Querer. Desejar um encontro com Deus. Confiar no outro que abona a existência de um Ser Superior a nos governar. Ter a certeza de que há auxiliares na área divina responsáveis pelo trânsito das nossas mensagens de esperança num amanhã feliz. A fé racional nos deixa livres para vencer o medo de enfrentar problemas.
A difusão religiosa está massificada. Existe uma gama enorme de igrejas e templos para acolher fiéis. Muitos jogam com a força do verbo para tentar convencer nas verdades em que acreditam. É necessário usar a razão para não se deixar iludir por falsas preleções. Crer em Deus é fundamental. A lógica do existir nos dá apoio nesta busca diuturna pelo Deus interior que nos anima. Ninguém peca por não aceitar a filosofia uniforme.
O estudo da lógica e da razão vai fortalecer nosso entendimento entre o bem e o mal. Ajusta-se como uma luva o pensamento que nos acomoda na senda da pureza de sentimentos. Independe de rótulos a fé racional. Privilegia-se a inteligência como um todo de grandeza próprio da natureza humana. A leitura de bons livros vai sempre nos ajudar a tomar decisões. Leituras sem preconceito. Tirar proveito de mensagens edificantes. Tudo contribui para um crescimento interior.
Nunca prevaricar nos costumes elementares da decência. Este escrito é dentro dos parâmetros da sensatez. Nada de meros aconselhamentos. Você sabe o caminho do bem. É preciso usar o direito de caminhar com fé. Acredite em você. Vença. Nunca acredite que, por não pensar igual, você seja a encarnação do demônio. Os demônios existem na proliferação dos preconceitos, dos radicalismos que teimam em dividir os homens e as mulheres que acreditam no mesmo Deus.
Não dá para entender os que laboram em nome da fé e não acreditam que somos todos irmãos. O avanço da modernidade já não dá para separar pessoas pela cor, pela religião. O exemplo da eleição de Barack Obama para presidente dos Estados Unidos dá bem a dimensão da vontade de um povo de viver em harmonia. A fé para ser plena deve começar com a mudança comportamental do homem, entendendo ser semelhante entre si.
* Artigo publicado em 24.01.09 no Jornal Diário do Nordeste e reproduzido neste site com autorização do autor.
Paulo Eduardo Mendes
– Jornalista
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