Chamamos de egrégora uma construção astral. Não quero pensar em OSHO, nem na série “WILD WILD COUNTRY” mental ou espiritual, sustentada por várias pessoas durante um longo tempo, dando-lhes um caráter de permanência que independe de algum indivíduo em particular.
Esse caráter de permanência faz com que algumas egrégoras atravessem milênios, potencialmente se fortalecendo durante todo esse tempo. Egrégoras não são coisas “místicas”. Sem dúvida existe uma egrégora católica, uma judaica, uma da rosacruz, uma da umbanda… Mas também existe a egrégora da Sociedade do ter não do Ser,da Futilidade . Vivemos em contato com centenas, talvez milhares de egrégoras.
Uma egrégora é criada quando uma forma astral, mental ou espiritual encontra eco em outras formas semelhantes, e começa a “crescer”. Por exemplo, quando lemos um livro do Augusto Cury, criamos formas pensamento relacionadas a ele e aos ensinamentos de seus livros.
Outras pessoas, lendo os mesmos livros, vão gerar formas pensamento semelhantes, que vão encontrar eco nas que foram geradas por nós. Esse processo, se repetindo por muito tempo, e alimentado por muitas pessoas, gera uma forma estável, com a qual entramos em sintonia sempre que pensamos no Augusto Cury.
Que fique claro: não estou entrando em sintonia com o Augusto Cury propriamente dito,mas sim com a egrégora formada por todos os pensamentos referentes à ele. Podemos até mesmo ser inspirados por idéias que compõem essa egrégora e que não foram “imaginadas por nós”.Vamos fazer essa referência: qual a minha egrégora?
Egrégoras normalmente não são formadas apenas de materia astral, mental ou de algum plano específico. O mais comum é elas serem compostas de matéria de todos esses planos, despertando assim um misto de pensamentos e sentimentos nos que se vinculam à elas.
E essas “construções coletivas” nos afetam o tempo todo. Quando entramos em um ambiente e nos sentimos desconfortáveis, o que estamos vivenciando muitas vezes é o choque entre as energias expressas pelas egrégoras do local e as nossas energia.
Existem maneiras de nos protegermosdesses choques, mas isso é outra história. O que importa aqui é que se estamos “imersos” em egrégoras que se harmonizam conosco naquele momento, vamos nos sentir bem, e se ocorrer algum choque, vamos nos sentir mal.
O que está acontecendo no momento é a egrégora do mal , mas vamos tentar desviar e vibrar para o bem ! Boas contribuições serão sempre necessárias no momento atual.
Rossana Brasil Köpf – Psicanalista/Advogada
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